Eternalized Instants
Photography is the sublimation of the instant, in a time which cares little for time, eternalizing the moment and attributing the connotation of stone, monumental, which once seen, forever remains.
Photography is the art of the now and always. And, nowadays, where everything passes by very quickly, it, almost against time, arrests the life that dissipates.
Such is the photography of Alba Vasconcelos, sensitive and elegant reflection of the eye which sees with profound affection the scene at the instant which remains...in time.
Murilo Ribeiro
Director of the Palacete das Artes Rodin Bahia
PELE/SKIN – Alba Vasconcelos
The photographer and sculptor Alba Vasconcelos has a long trajectory, backed by her experience with images for advertising to her current condition in the exercise of photography as a media of pure expression, object of her subjective surroundings, of her way to see things, her nature and the world where it stands.
Inscribed in her eye full of calculations – by the living experience with the extensive mechanism which represents the photographic act in its speech variations – a form of writing governed by the private sensitivity which characterizes her as a photographer in full state of art, flourishing peculiarities that provide us the specific discernment of her autonomous poetry, is what gives authority to her work entitled PELE (SKIN).
PELE, is a title which carries a symptom, it entangles the conceptual variants her photography problematizes in a refined manner, gazes at the apprehension represented by the light, by its shades, in the black & white dialects tainted by tactile notations of texture, without leaving room for controversies, or involving categories suggested deceptively by appearances. Before, what it seems to endorse is this treatment of the surface, this tactile condition, a sensible recognition of a topography which aims to designate the female universe and its filters in a categorically feminine manner.
Alba Vasconcelos’ photography extends the tradition of Bahia’s photographic history, not giving importance to pursuits that can laud sterile updates, for the content which moves her is innovative in itself, in the manner it reveals the female LOGOS operating shutters, resulting in the scrutiny of a different visual mentality, controlled by a kind of sensitivity and reason whose iconographic meaning becomes the visible difference she deliberately weaves.
In this series, the perception of a movement, a tenderness which pursues in an exploratory manner these demarcations inherent in the feminine perception, praises a humane vision whose tone distances itself in subtleties from the habitual construction of the civilized images by man, therefore an addition which extends the experience of the images with their sensorial prerogatives.
Symptomatically, Alba Vasconcelos chooses as the catalog’s cover, the picture of LIA, majestic. With the camera, she confronts the human wall that is LIA, a model who seems to challenge the photographer, as if to say: come and show what you're made of. Here is the picture. In this image of LIA, there are two forces in opposing directions, of collision, of shock, focus, it’s the equitable distance point between the two and happens with Alba’s management and LIA's challenge. The explosion of the image in its silence exposes the ineffable, the silence that emanates a recognizable human, but inexplicably this silence speaks with the efficiency of an image which achieves, what BARTHES refers to as obtuse sense, that which one does not know it is, but is. There is a section in José Saramago’s Manual of Painting and Calligraphy which says: “The painter and the model are always frightened and ridiculous when faced with a blank canvas, because one fears to see themself denounced, and the other for knowing they will be incapable of this denunciation, or worse, telling themself, with the sufficiency of a castrated DEMIURGO who affirms himself as virile, he will not do it out of indifference or pity for the model.”
Photography as a modern invention, fulfills with consolidation the stature of art, especially in our times where the ability to reproduce itself expands dramatically in its varied sophisticated technological forms. But the problems of creation are transposed because there are photographers and photographers, besides all of us being photographers. For this purpose I invoke again José Saramago…"when the photography, now made art by the work of filters and emulsions, seems after all much more capable of rupturing the epidermis and showing the intimate layer of people.”
The word becomes more impotent to the refractions of today’s art, but the vision consolidates itself as an instrument in recognition of art, because this art, as in Alba Vasconcelos’ photography, extends new ways to see and interpret the world and the humanity it carries; PELE/SKIN, doesn't stop being ironic, when it distances itself from ethnic senses, and calls attention to the several layers of epidermis from which we build new sensibilities to new complexities which our present demands us to understand.
Vauluizo Bezerra
Artist and Curator
Artist and Curator
September 2011-09-08
SecultBA - Secretaria de Cultura - Governo do Estado da Bahia -
Artista plástica Alba Vasconcelos apresenta no MAB a exposição Florata
Cultura
Postado em: 05/01/2017 10:52
A exposição que tem atraído grande número de visitantes e fica aberta ao público até o dia 13 de
fevereiro
Foto: Arquivo Pessoal
Com o sugestivo nome de "Florata", de alusão as cores do verão e a fantasia da natureza, o Museu
de Arte da Bahia apresenta em janeiro e fevereiro a magnífica mostra da premiada artista plástica e
fotógrafa baiana Alba Vasconcelos, com a curadoria de Vauluizo Bezerra. A mostra é composta de
30 impressões Fine Art e 05 painéis de grandes dimensões que oportunizam ao expectador uma
prazerosa aproximação com a obra da artista, sensível, mas vigorosa, intensa e ao mesmo tempo
delicada, que sabe ordenar complexidades, beleza e a alegria. Arranjos não convencionais realçam
cores, formas e texturas, destacando a beleza das flores, sementes, palmas, folhas e bromélias.
Brinca com o tempo, o silêncio e o espaço, por sombras, luzes e grafismos. A exposição tem atraído
grande número de visitantes e fica aberta ao público até o dia 13 de fevereiro de 2017. Entrada
gratuita.
Segundo Vauluizio Bezerra, curador da expo, "Alba Vasconcelos não procura um discernimento
sobre o mundo vegetal, apenas pretextos para abrir sua poética visual que dialoga a partir de sua
reconhecida fotografia, com outros territórios da arte, como a pintura e a escultura, mas, sobretudo
reafirma seu compromisso com a fotografia como meio em que deflagra uma compreensão do
mundo.
Para Pedro Arcanjo, diretor do MAB, “quem procura uma arte frívola, ingênua e simplesmente bela,
não venha ao MAB. A exposição Florata, de Alba Vasconcelos, se apropria de cores rosas, flores,
sentimentos e galhos para nos atrair a uma emboscada”. Segundo Vauluizo, a artista “emite seus
juízos sob o filtro de uma epistein que sedimenta um fazer, uma poíesis eminentemente feminina”. O
Museu de Arte da Bahia é uma unidade vinculada ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O MAB está aberto à visitação pública de terça a
sexta-feira das 13h às 19h e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 18h. Entrada gratuita.
Talvez a obra de arte mais importante do século XX seja mesmo o urinol de Duchamp. Depois do
urinol, a obra artística passou a significar o que o artista afirma ser arte. Nesta exposição, temos a
confirmação contemporânea de que tudo aqui é arte. Na sala negra a artista revela-se amiga dos
blues man do Mississipi, dos jazzistas do Halley, da Senzala do Barro Preto no Curuzu, do Rock
n´roll e dos punks. Sendo Alba não poderia ser diferente. Essa sala de sementes e galhos é uma
oração fúnebre. A manifestação de uma poética, tomada de posição e construção de um discurso
estético/ antropológico/ visual que se alia intrinsecamente aos povos negros que vindos da África
protagonizaram práticas de solidariedades e revoltas nessa imensa ilha do Atlântico Sul.
http://www.cultura.ba.gov.br 23/1/2017 17:29:01 - 1
Com forte apelo contemporâneo e sofisticada técnica fotográfica, Alba, em oposição à mimeses da
arte clássica, como Beuys, quer atingir a expressão concreta de uma ideia, espiritualidade ou
conceito".
SOBRE A ARTISTA
Nascida em Jequié, Alba é considerada um dos talentos da fotografia baiana pela delicadeza,
versatilidade e qualidade técnica dos seus trabalhos. Graças a tais atributos, realizou várias
exposições nos Estados Unidos, país no qual residiu por longo período, entre elas, as coletivas
Contemporary Art of Brazil, San Francisco-Califórnia, em 2011 e a coletiva Spring, em Wynwood,
Miami em 2012.
Realizou a exposição individual PELE no Centro Cultural Dannemann em 2010 e no Palacete das
Artes em 2011. Foi agraciada com o Prêmio Aquisição na Bienal do Recôncavo nas edições de
1990 e 2010. Foi premiada ainda, em primeiro lugar, na Bienal Fotobahia, em 1988. Participou de
três Circuitos da Arte e do Triangulações no MAM- Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador e
em três cidades brasileiras. Também integrou a exposição comemorativa ao Ano da França no
Brasil Contemporâneo, em 2009, na Galeria Canizares, em Salvador, participou da mostra
Filantropia em 2006 e realizou a mostra individual Retratos, em 2005, promovidas no Super Clubs
Breezes. Em Salvador, a obra de Alba Vasconcelos pode ser apreciada na exposição permanente
do Museu Pierre Verger.
SERVIÇO
EXPOSIÇÃO FLORATA
Local: Museus de Arte da Bahia (Corredor da Vitória)
Visitação: De terça a sexta das 13h às 19h e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 18h
Entrada gratuita
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