PELE, the Color by Memory

PELE, is a title which carries a symptom, it entangles the conceptual variants her photography problematizes in a refined manner, gazes at the apprehension represented by the light, by its shades, in the black & white dialects tainted by tactile notations of texture, without leaving room for controversies, or involving categories suggested deceptively by appearances. Before, what it seems to endorse is this treatment of the surface, this tactile condition, a sensible recognition of a topography which aims to designate the female universe and its filters in a categorically feminine manner. PELE é título que carrega um sintoma, enreda as variantes conceituais que a sua fotografia problematiza de modo sutilizado, encara a apreensão representativa pela luz, pelas sombras, na dialética do preto e branco eivada pelas notações tácteis da textura, sem abrir espaços para contendas, ou imiscuir-se em categorias que as aparências podem sugerir enganosamente. Antes, o que parece afirmar é esse trato de superfície, essa condição táctil, reconhecimento sensível de uma topografia que quer assinalar de modo categoricamente feminino o universo feminino e seus filtros de gênero.

SERIE PELE

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A beleza, o instigante, a leveza, a alegria e o que parece grave. O que é vivo e o que é latente. O que pode ser a natureza da vida e da morte. As fotos aqui expostas, contrário ao que muitos pensam, não é arte digital. Algumas feitas com câmeras analógicas , médio e grande formato, outras com câmeras digital, mas sempre arrumadas manualmente, ,arranjadas e iluminadas para os feitos desejados.

A beleza, e o que parece grave. As imagens presentes, vem a revolver este conceito como princípio modelador de expressão e conceito. A pintura, sobre as imagens fotográficas apresentadas, surge como pretexto para abrir a poética visual que dialoga com outros territórios da arte, atuando como princípio engrandecedor de expressão e conceito. A beleza, é a chave que move e presenteia ao olhar, um passeio arrebatador. São trabalhos que exploram os volumes e as texturas, com vigor passional; exploram o tempo pelo silêncio, e o espaço por suas formas, sombras, luz e grafismos. Nestas imagens, há uma articulação impaciente, que delibera sobre um interesse tecido que servirá ao conceito ou ao espaço simbólico que lhe interessa. Resta a ação de olhar, e buscar as referências não inteiramente confessadas, mas alusivas, mesmo que a contradito, assinala de modo feminino o universo feminino e seus filtros de gênero. Temos então, um conjunto de trabalhos complexos, cobertos por véus de beleza, intensidade expressiva e deliberações conceituais. Processos alternativos, fotografia analógica, hand-tinted, polaroids, polaroid transfers.

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